Quem sou eu:

Minha mãe foi escravizada, o meu pai foi assassinado com 11 tiros quando eu tinha 11 anos, e já tive por três vezes uma arma apontada para a minha cabeça.
Eu poderia simplificar as coisas, pensado que bandido bom é bandido morto.
Mas nada é tão simples assim.
Vamos estudar nossa historia, que aos poucos esse jogo cruel e complexo vai aos poucos se esclarecendo.
Os peões estão na linha de frente e no meio da linha de fogo.
Os reis estão sempre, fortemente protegidos e, são eles criam as estratégias.
Vamos aos reis.
Que as armas sejam a inteligência, a informação, a vontade de instaurar o bem estar coletivo.
Talvez eu não traga informações novas, mas talvez eu consiga simplificar, o que (DE PROPOSITO) parece complexo.

Só o amor pode estabelecer a justiça, e só a justiça pode estabelecer a paz.

Não sou a favor do crime.
Muito pelo contrario, só tento chegar ao melhor entendimento de como acabar de uma vez por todas com ele.


Meu nome é Pedro Pondé, mas, no final das contas:
...SOMOS TODOS UM...
... NAMASTE...

O mesmo principio que rege a ilusão de ótica pode ser aplicado a concepção puramente materialista do que seja a morte.

Sintoma é aviso, não é doença.

O crime não é o problema.
O crime é a necessidade com a arma apontada pra cara do descaso, da indiferença, da hipocrisia.
O crime não é a doença, é apenas um sintoma. Que utiliza a dor como veículo para alertar sobre um problema muito maior, e que não se sente, como um câncer, por exemplo.
Não se acaba com um câncer tomando remédios para se livrar (momentâneamente) de uma dor de cabeça, e nem é indicado, iludir a si mesmo mesmo, se fazer de otário, e protelar algo que pode lhe matar num futuro remoto.
Não se cura um câncer com tranquilizantes nem com paracetamol.
Não se acaba com o crime matando bandidos.
É preciso agir na base do problema.
É preciso uma quimioterapia em todas as esferas do poder.
É básico, é fundamental: saúde, moradia, reforma agrária, amor e educação.
Enquanto essas medidas não forem tomadas, o crime será extremamente necessário.
E SIM!!!
ESSE CANCER É DE TODOS, O PROBLEMA É TODO NOSSO.

SEM TETO

Os prédios Imensas aldeias egoístas
Cada um no seu apê No MSN, no Orkut ou no Facebook
Ou todos hipnotizados em frente a TV

Os playgrounds ?

Mais parecem vastos desertos
Sem dúvida alguma é que eu digo aos humanos:
O prédio é a morada do tédio.

Só a vastidão da rua e do céu e de tudo me descomporta
e destrancando janelas, arrancando grades e arrombando portas
libertam o tanto que sinto

BALÃO DE PENSAMENTOS

Controlo meus demônios em silencio
Não penso em me enquadrar mesmo espremido
Meus gritos contidos
Se inflamam
Me inflam

Agora sou balão de pensamentos

Vago observando o desgoverno
Esse atropelo
Esses tropeços todos
Esses embates tolos

Bárbaros úteis
Vultos bem vestidos
A busca permanente de um prazer impossível
De um felizes para sempre
De um sempre para nunca

Vago, divago...
Sigo sendo esse balão de pensamentos.